Abaixo segue os textos das atividades do Curso de Tecnologias na Educação: Ensinando e aprendendo com as TICs.
Rafael Kühl Schweitzer
Império Romano
Recebe o nome de Império Romano (em latim, Imperium Romanum)o estado existente
entre 27 a.C. e 476 d.C. e que foi o sucessor da República Romana. De um sistema republicano
semelhante ao da maioria dos países modernos, Roma passa a ser governada por um
imperador vitalício, e que em 395 dividirá o poder com outro imperador baseado em Bizâncio, (depois
rebatizada Constantinopla e atualmente Istambul). Foi em sua fase imperial (por volta de 117 d.C.)
que Roma acumulou o máximo de seu poder e conquistou a maior quantidade de
terras de sua história, algo em torno de 6 milhões e meio de quilômetros
quadrados, um território do tamanho do Brasil, sem os estados do Pará e Mato
Grosso.
O império tinha por característica
principal uma estrutura muito mais comercial do que agrária. Povos conquistados
eram escravizados e as províncias (regiões controladas por Roma) eram uma
grande fonte de recursos. O primeiro imperador foi Otávio, entre 27 a.C. a 14 d.C. Antes, porém, é
importante citar Júlio César, que com suas manobras políticas
acabou por garantir seu governo vitalício, entre 49 a.C. até seu assassinato em
44 a.C. Apesar de não ser considerado imperador, César foi o verdadeiro
responsável pela consolidação do regime; prova disso é que todos os seus
sucessores passam a receber o título de “césar”, e seu perfil é incluído em
meio ao dos imperadores romanos na histórica obra “As Vidas dos Doze Césares“, de Suetônio.
O Império Romano foi governado por
várias dinastias:
1.
Dinastia Júlio-Claudiana (de 14 a 68)
2.
Dinastia dos Flávios (de 69 a 96)
3.
Dinastia do Antoninos (de 96 a 192)
4.
Dinastia dos Severos (de 193 a 235)
A religião politeísta romana, em muitos
aspectos similar à da Grécia antiga foi a principal do Estado durante boa
parte de sua história, até 313, quando o imperador Constantino institui o Edito
de Milão, que tornaria o cristianismo religião oficial do império até o seu
final. Em 395, o imperador Teodósio divide o império, estabelecendo uma
duarquia, com um imperador em Roma, responsável pela metade ocidental e outro
em Bizâncio, responsável pela metade oriental do império.
Por volta do século III, inicia-se a
lenta decadência do Império Romano, devido à corrupção dentro do governo e os
gastos com luxo, o que drenava os investimentos no exército. Com o fim
das conquistas, diminui o número de escravos, e há uma queda na
produção agrícola. Isso gerava por sua vez um menor pagamento de tributos das
províncias. As constantes pressões do bárbaros, aliados aos problemas já
citados culminam com o fim do Império Romano do Ocidente, em 476.
De acordo com a leitura de muitos
historiadores, porém, o Império Romano só chegou de fato ao seu fim em 1453,
com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos. Isto porque, apesar de
ser conhecido nos manuais de história como Império Bizantino (império cuja capital é Bizâncio), seu nome
oficial era Império Romano, e seus cidadãos geralmente se denominavam romanos,
apesar da religião estatal ser a ortodoxa grega e a língua oficial ser o grego.
Aliás, o adjetivo “romano” permaneceu na língua grega com o mesmo sentido até
mesmo depois da unificação grega em 1821.
Olá professores da EEB Martinho de Haro, convido a todos para vir conhecer o acervo da TV Escola do NTE/São Joaquim. Temos ótimos Documentários, Filmes e programas para qualificar suas aulas. Temos gravada quase toda a programação da TV Escola, toda voltada para ampliar o seu conhecimento e de seus alunos. Você ainda pode acessar o nosso Blog, e solicitar o vídeo para dar subsídio a suas aulas.
ResponderExcluirhttp://tvescolasaojoaquim.blogspot.com.br/
Abraço,
Cecilia Lapolli Chiodelli